domingo, 31 de janeiro de 2016

49ª Prova: XXXIV Volta ao Cristo - Poços de Caldas – MG - 31/01/16

49ª Corrida de Rua: Poços de Caldas - MG
Nome da prova:  30ª Prova: XXXIII Volta ao Cristo
Data: 31/01/16
Distância: 16.0 km
Percurso: urbano/rural
Horário: 9:00
Descrição do Percurso: O percurso começou no Estádio Ronaldão, seguindo para o centro da cidade de Poços de Caldas. Dê lá seguiu em direção ao Morro São Domingues, onde, esperava de braços abertos o cristo que da nome a prova. Descendo o morro por uma estrada de terra muito acidentada e com muito cascalho. Retornando a área urbana e indo rumo a linha de chagada dentro do estádio Ronaldão.
Condição Climática: Ensolarado
Participantes: 1.383
Meu tempo: 01h17min:59s
Média de tempo por Km: 04m:52s
Classificação: Geral: 128° – 1.383 /  Masculino: 121°- 983 /  Categoria 25/29 11°- 64
Descrição da prova:

Em 2016 regressei á Poços de Caldas, para 34ª edição da mais tradicional prova de corrida de montanha do Brasil. Meus planos para essa edição da Volta ao Cristo eram os de todos os corredores que participam desse evento, completar todo o percurso sem caminhar e também baixar o tempo, que na edição de 2015 foi de 1:22:56.
 A preparação foi bem feita durante janeiro, utilizei a prova como uma etapa no treinamento para a Maratona de São em Abril. Conhecia bem as dificuldades do percurso, com 5 km planos, 4 km de “escalada”, 4 km de muito cascalho solto em descida e por fim 2 km planos até o Estádio Ronaldão, local da chegada e largada.
A organização do evento como sempre foi boa, agradando os 1.500 atletas de todas as partes do Brasil e de outros países como Quênia e Tanzânia.
Em 2016 tive o prazer de ter minha noiva Élida ao meu lado nesse desafio, além dela outro grande amigo, o João de Serra Negra topou o desafio pela primeira vez. Os outros amigos, Igor, Waldir e Claúdia já estavam acostumados com a prova.
Minha estratégia era simples, correr os 5 km planos com um pace de 4:30, subir o morro sem andar, forçar muito na descida e manter o ritmo nos 2 km finais.
Porém, ao olhar para o relógio no km 5 percebi que estava 2 minutos abaixo do tempo estimado, sentia me bem, resolvi não diminuir a intensidade de passadas, no morro é óbvio que o ritmo caiu e muito, mas pelo 3° ano seguido não me rendi a vontade de andar. Já disse outras vezes, a vista do alto, aos pés do Cristo Redentor de Poços é uma das mais belas que conheço, por alguns segundo você pensa ser um super homem por ter “subido tudo aquilo” correndo.
A parte final da prova é a mais rápida e também a mais dolorida, isso mesmo, se engana quem pensa que a dor maior é quando estamos subindo, ao subir falta fôlego e as pernas queimam. Já ao descer as dores são mais agudas e aumentam a medida que ocorre o impacto do corpo com o solo. Neste momento sempre lembro de uma frase pré prova, que escutei de um corredor desconhecido:
- Quer fazer tempo? Então force tudo na descida, porque no morro todo mundo corre igual!
E assim eu fiz. Forcei como nunca, as placas dos kms passavam uma a uma muito rápido, até chegar na área urbana de Poços de Caldas. Ali olhei ao meu redor e estava rodeado por um grupo de corredores com ótimo preparo físico e velocidade. Acompanhei os mesmo até os 400 metros finais. Onde todo mundo reuniu forças para o sprint final, consegui ganhar mais duas posições.
Para minha surpresa, quando cruzei a linha de chegada o relógio marcava 1:17:59. Baixando meu tempo em relação à última edição em 4 minutos e 54 segundos. Nas edições anteriores os tempos foram: 2015/1:22:53 – 2014/1:23:18.
Esse tempo me garantiu a posição 121° na corrida de montanha mais tradicional do Brasil. Fiquei muito feliz e com a certeza que o treinamento esta sendo bem feito. Se junta a essa alegria as realizações pessoais da minha noiva e dos meus amigos que também concluíram o desafio.
Reafirmo, essa prova é imperdível. Façam, vão se orgulhar de terem completado, e se conseguirem fazer isso sem andar será melhor ainda!

Poster da Prova
Percurso

 Altimetria

Número de Peito


Medalha



 Camiseta 


Avaliação da Prova

Este quadro tem por objetivo, analisar itens fundamentais para a realização de uma boa prova. Itens estes, que propiciam um bem estar aos atletas, o que é fundamental para obtenção de bons resultados. Vale ressaltar, que essa analise é individual e imparcial, dada a partir do que foi vivenciado na realidade. Não tenho intenção de formar opiniões, mas sim, auxiliar na formação de parâmetros próprios.
Cada item será avaliado de 0 a 1 ponto. Podendo este, variar entre 0,00 / 0,25 / 0,50 / 0,75 e 1,00 ponto. Serão analisados 10 itens, portanto, a nota de cada prova irá variar entre 0 e 10 pontos.


Itens analisados.


Pontos:
Informações pré-prova (percurso, altimetria, regulamento, etc.):
0,75
Estrutura de largada (guarda volumes, vestiário, banheiro, etc.):
0,75
Kit da prova (camiseta, squeeze, etc.):
0,75
Cronometragem:
1,00
Horário e pontualidade da largada:
1,00
Percurso:
1,00
Sinalização:
0,75
Hidratação:
0,50
Medalha:
0,75
Divulgação dos resultados:                             
1,00
Total:
8,25

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