34ª Corrida de Rua: São Paulo – SP
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Nome da prova: 21ª
Maratona Internacional de São Paulo
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Data: 17/05/15
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Distância: 42 km
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Percurso: urbano
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Horário: 7:30
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Descrição do Percurso: A largada tradicionalmente
ocorre na Av. Pedro Álvares Cabras, ao lado do Obelisco no Parque do
Ibirapuera, depois as ruas e avenidas percorridas foram: Av. Repúblicas do
Líbano, Av. Presidente Juscelino Kubitschek, Av. dos Tajurás, Av. Lineu de
Paula Machado, Av. Afrânio Peixoto, Av. Manuel de José Chaves (trecho sobre o Rio Pinheiros), Av. Pedroso
de Morais, Av. Prof. Fonseca Rodrigues,
novamente Av. Manuel de José Chaves, Cidade Universitária da USP, Av.
Valdemar Faria, retornando pelas avenidas Lineu de Paula Machado, Túnel
Tribunal de Justiça de São Paulo, Av. Presidente Juscelino Kubitschek, Av.
Repúblicas do Líbano, finalmente chegando na Av. Pedro Álvares Cabral local
da largada e agora chegada. De maneira geral pouca variação altimétrica, com
avenidas intermináveis. Passando por poucos pontos turísticos.
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Condição Climática: Nevoa/Ensolarado
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Participantes: 3.135 (concluintes 42k)
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Meu tempo: 3h57min:55s
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Média de tempo por Km: 05m:38s
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Classificação: Geral: 834° – 3.135 / Masculino:
796°- 2.836 / Categoria: 20/29 42°- 158
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Descrição da prova:
Uma
maratona muda a vida de qualquer pessoa!Esta frase é comum no meio dos
corredores não é mesmo. Pois bem, com dois anos de experiência e mais de 30
provas no meu currículo, entre elas algumas meias maratonas, senti que era o
momento de dar o famoso passo para os 42km. Ao longo desses anos colhi muitas
informações sobre preparação para a maratona e para minha sorte, o líder da
Equipe Podium a qual represento Valmir Terezani possui larga experiência, pois
participou de 5 maratonas. Outro exemplo próximo foi meu amigo e companheiro de
equipe Roberto (Paraná), que também já havia participado de uma maratona, a
edição anterior da maratona a qual pretendia fazer, a Maratona de São
Paulo.Minha preparação começou no início do ano, agregando aos treinos de
corrida, reforço muscular em academia, sem dúvida isso fez a diferença. Outra
mudança foi nas distâncias rodadas, como o Valmir sempre insistia em orientar,
comecei a fazer os famosos “longões”(treinos acima de 20 km).À medida que o
tempo foi passando sentia meu corpo mais resistente, porém, menos rápido. A
alimentação mudou radicalmente, cortei totalmente os doces, eliminei os
excessos, passei a fazer uso de whey protein para recuperação no pós-treino,
meus hábitos se tornaram parte dos 42 km que pretendia fazer.O treinamento de
corrida foi o mais dolorido, acordar as 5h00 para rodar, ou mesmo depois do
trabalho as 18h00 não foi fácil. Meu corpo cobrou o preço, tive uma lesão por
stress no plantar do pé esquerdo a menos de um mês da prova. Cheguei a pensar
que não daria mais. Uma semana sem correr um metro, só fisioterapia. Acreditem,
o que me salvou foram bolinhas de gude imersas em água quente, com as quais
foram possíveis massagear a região da lesão, diminuindo a dor.A três semanas da
prova decidi fazer um teste, rodar uma meia maratona, se as dores se
mantivessem teria que adiar meu sonho. Logo no início do treino as dores
apareceram e se progredissem não daria mais, os kms se passaram e a medida que
meu corpo esquentou a dor se estabilizou. Meu objetivo estava mantido.A véspera
da maratona foi dedicada ao polimento, aquele período onde o corredor diminui a
quantidade de treinamento, no meu caso eram 2 sessões de academia e de 50 a 60
kms rodados semanalmente. Senti-me muito bem, principalmente na parte
psicológica, pois tive a sensação que a preparação foi bem feita.Outro
guerreiro dividiu o sonho da primeira maratona, Waldir Donizete (Pety). Contei
também com o apoio de um amigo, Evaldo Melo de Socorro - SP, este no pré prova
me deu a tranquilidade para só pensar na corrida.Finalmente, 17 de maio, o dia
da Maratona Internacional de São Paulo.Os dias passaram rápidos, e ali estava
eu, as 7h20 na Av. Pedro Álvares Cabral, próximo ao Obelisco prestes a encarar
42 km pela maior cidade do país. A conversa antes da largada é um capítulo a
parte, ouvia-se:– É a sua primeira maratona?– Já tentei algumas vezes e
quebrei!– Depois do km 30 existe um muro!Eu só pensava, tenho que manter meu
pace que estava estabelecido em 5min30s.Dada à largada a adrenalina tomou conta
e lá fui. No primeiro km ouvi uma frase clássica nas maratonas:- Um 1 km já foi
só faltam 41 km!Decidi estabelecer mini metas de 10 km, deveria passar por
essas metas abaixo d 50min00s. E assim foi, por túneis, avenidas, bosques, a
distância foi passando e o tempo também. Fiquei hipnotizado com a atmosfera da
prova, corria de forma mecânica.O 21°km chegou quando estávamos nas
dependências da Cidade Universitária da USP, de uma só fez senti que o final da
prova seria difícil. O tênis que havia escolhido para a distância, o Nike Flex
Run se mostrou totalmente inapropriado, meus joelhos começaram a doer. Passei
pelo posto de corte, a chegada das 15 milhas, agora quem se mantinha no
percurso teria que encarar o fim de prova.
Quando estava no km 26, olhei para a placa de sinalização do percurso e pensei em parar. Começou uma batalha mental, meu corpo dando sinais do desgaste e minha mente insistindo em continuar. Cada passo foi uma guerra, não aguentava mais as dores no joelho. Olhava ao meu redor e os corredores procuravam partes com grama para correr, para diminuir o impacto nas articulações. Os kms não passavam mais como antes, mais o apoio popular só aumentava.Vale ressaltar a excelente hidratação durante a prova, principalmente os postos de hidrolíticos, amenizou muito o fim de prova. O companheirismo entre os atletas no fim de prova foi impressionante, todos se motivando.Na descida do túnel Tribunal de Justiça, já no 38km, senti que uma bola de água no meu pé direito havia se rompido, mais uma dor que deveria administrar. O relógio no pulso era mais um peso que deveria levar até a chegada, o tempo não mais importava.Uma das melhores sensações de toda minha vida como corredor, foi avistar ao longe os eucaliptos do Parque do Ibirapuera. Estranhamente não queria que aquele sofrimento acabasse, aquele filme passando na cabeça, a concentração de pessoas nas ruas aumentando e eu ali a menos de 1km de me tornar maratonista.Depois de cruzar por um corredor repleto de pessoas apoiando, já nas dependências do Parque avistei o pórtico de chegada, assim como um portal de consagração, que faria eu me transformar de um corredor de rua para um maratonista. Meus passos se apressaram em um instinto de corredor cruzei a marca de 42km195m em 3h57min.Sonho realizado. Tornei-me maratonista. Mais que isso, provei que sou capaz. De obeso a maratonista em menos 3 anos.Pessoas não faltam para agradecer, mais sem dúvida essa conquista não seria possível sem a ajuda da minha mãe, que de algum lugar me empurrou e ajudou a realizar este sonho, pois ela sempre soube o quanto isso era importante para mim.Obrigado Mãe, seu menininho se tornou maratonista e homem!
Quando estava no km 26, olhei para a placa de sinalização do percurso e pensei em parar. Começou uma batalha mental, meu corpo dando sinais do desgaste e minha mente insistindo em continuar. Cada passo foi uma guerra, não aguentava mais as dores no joelho. Olhava ao meu redor e os corredores procuravam partes com grama para correr, para diminuir o impacto nas articulações. Os kms não passavam mais como antes, mais o apoio popular só aumentava.Vale ressaltar a excelente hidratação durante a prova, principalmente os postos de hidrolíticos, amenizou muito o fim de prova. O companheirismo entre os atletas no fim de prova foi impressionante, todos se motivando.Na descida do túnel Tribunal de Justiça, já no 38km, senti que uma bola de água no meu pé direito havia se rompido, mais uma dor que deveria administrar. O relógio no pulso era mais um peso que deveria levar até a chegada, o tempo não mais importava.Uma das melhores sensações de toda minha vida como corredor, foi avistar ao longe os eucaliptos do Parque do Ibirapuera. Estranhamente não queria que aquele sofrimento acabasse, aquele filme passando na cabeça, a concentração de pessoas nas ruas aumentando e eu ali a menos de 1km de me tornar maratonista.Depois de cruzar por um corredor repleto de pessoas apoiando, já nas dependências do Parque avistei o pórtico de chegada, assim como um portal de consagração, que faria eu me transformar de um corredor de rua para um maratonista. Meus passos se apressaram em um instinto de corredor cruzei a marca de 42km195m em 3h57min.Sonho realizado. Tornei-me maratonista. Mais que isso, provei que sou capaz. De obeso a maratonista em menos 3 anos.Pessoas não faltam para agradecer, mais sem dúvida essa conquista não seria possível sem a ajuda da minha mãe, que de algum lugar me empurrou e ajudou a realizar este sonho, pois ela sempre soube o quanto isso era importante para mim.Obrigado Mãe, seu menininho se tornou maratonista e homem!
Camiseta
Avaliação da Prova
Este quadro tem por objetivo, analisar itens
fundamentais para a realização de uma boa prova. Itens estes, que propiciam um
bem estar aos atletas, o que é fundamental para obtenção de bons resultados.
Vale ressaltar, que essa analise é individual e imparcial, dada a partir do
que foi vivenciado na realidade. Não tenho intenção de formar opiniões, mas
sim, auxiliar na formação de parâmetros próprios.
Cada item será avaliado de 0 a 1 ponto. Podendo este,
variar entre 0,00 / 0,25 / 0,50 / 0,75 e 1,00 ponto. Serão analisados 10
itens, portanto, a nota de cada prova irá variar entre 0 e 10 pontos.
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Itens analisados.
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Pontos:
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Informações pré-prova (percurso, altimetria,
regulamento, etc.):
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1,00
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Estrutura de largada (guarda volumes,
vestiário, banheiro, etc.):
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0,50
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Kit da prova
(camiseta, squeeze, etc.):
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0,75
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Cronometragem:
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1,00
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Horário e
pontualidade da largada:
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1,00
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Percurso:
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0,75
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Sinalização:
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1,00
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Hidratação:
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1,00
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Medalha:
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1,00
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Divulgação dos
resultados:
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1,00
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Total:
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9,00
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